O ministro da Cidadania, João Roma, confirmou nesta segunda-feira (29) à Rádio Bandeirantes que as parcelas do novo auxílio emergencial começarão a ser pagas na primeira semana de abril. O calendário dos pagamentos, segundo ele, será divulgado nos próximos dias. Roma assumiu o ministério em fevereiro após a ida de Onyx Lorenzoni para a Secretaria-Geral da Presidência.
"Eu gostaria de já divulgar o calendário, mas ainda não é possível, pois falta a assinatura do contrato com a Caixa Econômica Federal. Mas, de forma curta e grossa, o auxílio emergencial começa a ser pago na próxima semana. Teremos nessa semana a divulgação do calendário, precisamos avançar apenas com quesitos burocráticos", disse.
"A situação do povo é muito difícil. Quando se fala 'fica em casa' é muito diferente a realidade da classe média para quem está embaixo de um Brasilit precisando levar o sustento da família. Por isso o auxílio certamente foi a mais importante ferramenta que o Brasil pode dispor no ano passado para minimizar o sofrimento do povo. Mais uma vez, o Congresso autoriza ao governo federal um limite extra de R$ 44 bilhões que viabiliza o auxílio desse ano. O Ministério da Cidadania será responsável pela execução do pagamento. Vamos dar início na próxima semana e pagaremos abril, maio, junho e julho", completou.
O ministro adiantou que as primeiras parcelas do novo auxílio serão destinadas às pessoas mais vulneráveis que não são beneficiárias do Bolsa Família e reafirmou que eventuais mudanças, tanto no valor quanto na duração do benefício, precisariam ser avaliadas novamente pelo Congresso Nacional.
Inicialmente, estão confirmados os valores de R$ 150 para pessoa que mora sozinha, R$ 250 para famílias e R$ 375 para famílias geridas por mães solteiras.
"Para modificar o valor ou estender, naturalmente é necessário o empenho do Congresso Nacional. Foi do Congresso que surgiu o recurso extra de R$ 44 bilhões que está viabilizando essas 4 parcelas. Teria que destinar uma nova cota extra para essa finalidade. É possível, a depender da situação do Brasil. Para já, não teremos condições de operacionalizar. Para abril, a listagem está toda pronta para executarmos os pagamentos com transparência e de forma ordeira, evitando aglomerações", pontuou Roma.
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