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Rezar é ótimo, respeitar a ciência também

Datena

Domingo dei uma esticada na praia. Fiquei numa casa alugada que tenho no litoral de São Paulo e, confesso, quase não tenho usado. Quando aluguei, a situação da pandemia não era esta.

Entrei na casa domingo pela manhã e só coloquei o nariz para fora quando voltei ontem para trabalhar. Mas confesso que fiquei triste. A praia estava lotada, muito lotada. E dizem que não é por causa de Carnaval, tem estado sempre assim. Pior, a maioria das pessoas sem máscara, bares sem distanciamento social e gente perto de gente.

Muitos que ainda não pegaram o coronavírus acham que têm um tipo de imunidade. Não têm. Pergunte aos médicos. Quem pegou acha que está imune. Não está. Muitos foram infectados mais de uma vez. Entre estas e outras, o brasileiro, que com os erros dos nossos governantes, ficam doentes, morrem ou sofrem com a doença que judia e deixa sequelas.

Os jovens que antes se julgavam super-heróis estão vendo gente nova e saudável adoecer e até morrer. Parece não adiantar. Milhares de festas clandestinas têm sido impedidas neste Carnaval. A situação é esta. Eu acredito em DEUS. Muito. Mas se Jesus está voltando, que ele venha com a vacina.

Este texto foi originalmente publicado no METRO JORNAL