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Governo Bolsonaro não tem nada a temer, diz Onyx sobre CPI da Covid

Datena

Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Onyx Lorenzoni disse nesta quarta-feira (12) em entrevista à Rádio Bandeirantes que o presidente Jair Bolsonaro "não tem nada a temer" com o desenrolar da CPI da Covid no Senado Federal.

Nesta manhã, a comissão parlamentar de inquérito ouve Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do Palácio do Planalto que chegou a afirmar anteriormente que a "incompetência" do Ministério da Saúde atrasou a compra de vacinas contra covid-19, especialmente as da Pfizer.

"Quem constrói um projeto político sobre a verdade, administra o país falando a verdade para o cidadão e faz isso para servir a sociedade, rigorosamente dentro das quatro linhas, respeitando os demais Poderes até quando é desrespeitado, não tem nada a temer. O presidente é honesto, apaixonado pelo Brasil e pelo povo brasileiro, dedicadíssimo, sério e com uma única obsessão: usar o cargo e estimular a equipe de ministros para servir os brasileiros", declarou Onyx.

O ministro citou, como exemplo, os mais de 50 milhões de brasileiros vacinados contra a doença em solo nacional, segundo os dados do consórcio de imprensa. "É importante que essa CPI da Covid possa mostrar essa verdade", completou.

Ex-ministros da Saúde na CPI da Covid

Lorenzoni comentou ainda outros depoimentos que já ocorreram na comissão, incluindo o do ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta (DEM), um dos mais críticos à gestão Bolsonaro. Para Onyx, o antigo chefe da pasta está "descredibilizado" e faz declarações duras apenas por mirar as próximas eleições.

"Infelizmente ele está no meu partido. Espero que saia. Mandetta era aquele que falava 'fique em casa, só procure um hospital se tiver problema respiratório'. Hoje sabemos que foi um erro crucial", opinou.

Em relação ao ex-ministro Eduardo Pazuello, que até o momento não compareceu à CPI alegando suspeita de covid-19, disse ter "total tranquilidade".

"Trabalhei com ele quando cheguei ao governo, já que a Casa Civil é responsável pela coordenação da Operação Acolhida, e ele atuava lá no front. Ali eu conheci um cara organizado, com um coração espetacular. Essa operação, para você ter uma ideia, vários países e organismos internacionais apontam como a melhor operação de acolhimento de refugiados da história do mundo (...). E ele foi o administrador. Foi fundamental."

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