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Araújo sugere que PSDB poderia apoiar eventual candidatura de Rodrigo Garcia ao governo

Datena

O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, disse nesta segunda-feira (30) à Rádio Bandeirantes que "não tem dúvida" que Bruno Covas (PSDB), eleito no domingo (29) para um novo mandato à frente da prefeitura de São Paulo, cumprirá os próximos quatro anos no cargo – descartando uma eventual candidatura do prefeito ao governo do estado em 2022. Ele sugeriu ainda que a sigla poderia apoiar o nome de Rodrigo Garcia (DEM), atual vice-governador, na disputa.

"Não tenho a menor dúvida que o Bruno vai cumprir o mandato dele de prefeito e não tenho dúvida de que ele em algum momento será o grande protagonista e a alternativa do partido na vida nacional. Nesse momento a única presidência que ele pode pensar é a do Santos Futebol Clube", brincou, citando o clube do qual Covas é torcedor. "Fora isso, só fazer uma bela administração como prefeito."

"Tudo é um processo em construção. Mas naturalmente quem tem a condição de vice-governador em uma aliança nacional tão consolidada como a que temos com o DEM e sobretudo o nível de correção e qualidade de gestão do Rodrigo, além de ter experiência em diversas secretarias, ser dedicado à vida pública e respeitado pelos prefeitos, é uma alternativa real para se colocar no momento apropriado. Ele é um dos parceiros mais competentes e brilhantes que temos."

Em relação à possível candidatura do governador João Doria (PSDB) à presidência da República em 2022, Araújo disse que "não é momento" de debater, já que a "prioridade é o enfrentamento da pandemia" do coronavírus, mas admitiu que, com a vitória do partido em diversas cidades nesta eleição, o projeto ganhou força.

"Sim, o partido vai decidir isso internamente e democraticamente. Doria é o principal protagonista do partido e tem se oferecido como alternativa. Doria é o foco principal do PSDB (...). Mas é um processo de construção. Com muita humildade vamos entender o resultado das urnas, que confirma o protagonismo do PSDB, e com a mesma humildade a gente entende que o eleitor dá o rumo e os movimentos do que imagina para a vida pública. O eleitor já fez um movimento bem diferente nessa eleição em relação a dois anos atrás. Tenho repetido, Doria também, não vamos trabalhar por candidatura. É um processo de diálogo do qual ele participa, dialogando com partidos do centro."