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Ministro Ramos diz que "Bolsonaro tem feito o máximo" para enfrentar a pandemia

Datena

O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, rebateu nesta quinta-feira (4) as críticas que a gestão tem recebido sobre o atraso na vacinação contra a covid-19 e disse que o presidente Jair Bolsonaro "tem feito o máximo" no enfrentamento da pandemia do coronavírus.

"Eu tenho conversado muito com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que eu conheço há muitos anos. Tem que divulgar mais os números. Tem que divulgar o que está sendo comprado. Eu entendo o desespero das pessoas. Eu perdi amigos. Mas o presidente tem feito o máximo. Ele está preocupado. Você acha que ele não fica agoniado? Ele não dorme direito. Dizem que 'não está nem aí para as mortes', acusam demais. É muito duro ver isso", disse à Rádio Bandeirantes.

O ministro Ramos criticou também as notícias divulgadas por parte da imprensa que informaram que ele teria sido essencial nas negociações da eleição do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), inclusive com a distribuição da emendas.

"Eu tenho evitado falar sobre isso com a imprensa porque existem distorções. Saiu até matéria sobre isso. [A eleição] Não custou nada. O deputado Arthur Lira tem uma experiência enorme. Ele passou, desde a candidatura, a viajar pelo Brasil, reunir governadores e conversar com parlamentares mostrando sua plataforma política de diálogo e convencimento. Falar de mim é um desmerecimento com ele. Ele foi eleito convencendo gente que não o apoiava. O senador Rodrigo Pacheco também. Costurou, conversou. Para mim isso é ofensa. Imagina eu, com minha história de vida, sentado em uma sala com um parlamentar oferecendo dinheiro? É impensável", afirmou.

"O que aconteceu foram emendas pagas no final de ano. O MDB, por exemplo, tinha o Baleia Rossi como candidato e eu liberei várias emendas. Liberei para o PT! Está previsto na Constituição. O parlamentar tem direito a receber emendas, recursos para aplicar em seu estado. O parlamentar é eleito para isso", completou.

O mesmo acontece, segundo Ramos, na relação de aproximação do governo no Congresso com o bloco conhecido como Centrão.

"Muita gente me critica e entendo isso. Jornalistas de renome falam que 'o general não tem mais seu valor, está mostrando sua faceta de negociação'. O Centrão, se você pegar historicamente, são as pessoas que sempre estiveram no centro e pejorativamente são chamadas de Centrão. Eles aprovaram pautas importantes, a reforma da Previdência, por exemplo. O extremismo não é bom pra ninguém. O presidente tem procurado alianças com os que pensam o melhor para o Brasil."

O ministro confirmou ainda que o auxílio emergencial de R$ 250 deve começar a ser pago em março e reafirmou que Paulo Guedes "tem a confiança do presidente" e não está ameaçado na pasta da Economia.

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