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Boulos denuncia "máfia" e entra na Justiça por 100% da frota de ônibus em SP

Datena

Usuários de transporte público e motoristas de ônibus usam máscaras de proteção contra covid-19 na rua da Consolação
Usuários de transporte público e motoristas de ônibus usam máscaras de proteção contra covid-19 na rua da Consolação

Candidato à prefeitura de São Paulo em 2020, Guilherme Boulos (PSOL) entrou com uma ação popular no Tribunal de Justiça do Estado solicitando que a gestão do prefeito Bruno Covas (PSDB) coloque 100% da frota de ônibus em circulação na capital durante a fase vermelha da pandemia.

"As empresas de ônibus formaram uma máfia para garantir seus interesses. Entramos hoje com essa ação popular na Justiça de São Paulo para obrigar as empresas a terem a frota de ônibus integral na rua. Obrigar que a prefeitura faça isso. Deveria, é o papel dela, mas não está fazendo. Neste momento, com os ônibus lotados, os passageiros como sardinha em lata, há 1,6 mil ônibus parados nas garagens. Tiraram de circulação porque, em tese, não tem demanda. Como não tem demanda? Em meio à pandemia, com aglomerações, demanda tem de monte", disse nesta sexta-feira (9) à Rádio Bandeirantes.

"Não tem sentido ter ônibus na garagem enquanto as pessoas estão se espremendo. Temos que perguntar quem ganha com isso. São as empresas. Não tem que ter governo para empresa, tem que ter governo para o povo", completou.

Segundo Guilherme Boulos, o esquema existente com as empresas de transporte na capital é semelhante aos encontrados em outras áreas do serviço público, incluindo a saúde e a educação.

"Todos esses esquemas nascem no financiamento da campanha eleitoral. A empresa paga a campanha do prefeito e do vereador e depois recebe, por juros, os benefícios através de contratos suspeitos."

ENTREVISTA COMPLETA AQUI: