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Covas: "Eleição não vai ser terceiro turno de 2018 nem antecipação de 2022"

Datena

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, negou hoje em entrevista na Rádio Bandeirantes que a eleição deste ano será um "terceiro turno" do pleito de 2018, como havia sugerido aqui mesmo no blog o ex-governador Márcio França, candidato à prefeitura pelo PSB.

"Essa eleição não é o terceiro turno de 2018 nem a antecipação de 2022. Isso precisa ficar bem claro. Infelizmente tem gente que ainda não aceitou o resultado de 2018 e quer transformar isso em um terceiro turno e tem gente que quer antecipar a eleição presidencial de 2022. A eleição é da cidade de São Paulo. Vamos falar sobre os problemas da cidade de São Paulo e sobre o que já fizemos na cidade de São Paulo", disse.

Questionei o prefeito também sobre a participação que o governador João Doria, seu companheiro de PSDB, pode ter em sua campanha.

"Parte do nosso trabalho foi feito graças à ação conjunta entre prefeitura e estado. Não é porque somos do mesmo partido. Temos que pensar na população independente de partido (...). Não dá para virar as costas na participação do governador João Doria. Vamos mostrar à população como tem sido produtiva a parceria, a atuação conjunta entre prefeitura e governo do estado."

Em relação à liderança de Celso Russomano nas últimas pesquisas, Covas disse não se preocupar. No mais recente levantamento do Datafolha, o candidato do Republicanos – que pode eventualmente ser apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro – lidera a corrida com 29% das intenções de voto.

"A campanha começou domingo. Estamos no terceiro dia. Se pesquisa substituísse eleição, nem precisava da eleição, bastava a pesquisa. Há quatro anos, um mês e meio antes da eleição, a pesquisa mostrava o Doria fora do segundo turno. No fim, nem teve segundo turno, ele ganhou no primeiro. Está muito cedo para avaliar. O importante é que, independente dos meus adversários, minha campanha vai ter a mesma estratégia: falar o que fizemos nos últimos quatro anos. A pesquisa não muda nada. Se tem apoio do Bolsonaro, do Doria, do Lula também não muda. Só queremos saber das questões locais de São Paulo."

Covas falou também sobre os contratos da prefeitura com o Iabas (Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde), sobre a volta às aulas e a reabertura de cinemas e teatros na capital, sobre aqueles absurdos que mostramos em relação ao Hospital Maternidade da Vila Nova Cachoeirinha e até sobre a infestação de mosquitos na cidade.

ENTREVISTA COMPLETA AQUI: