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Ministro da Educação diz que "não há injustiça" em manter data do ENEM: "MEC não é insensível"

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O ministro da Educação, Milton Ribeiro, durante a cerimônia de comemoração aos 20 Anos do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel), no Ministério das Comunicações.
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, durante a cerimônia de comemoração aos 20 Anos do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel), no Ministério das Comunicações.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse nesta sexta-feira (8) à Rádio Bandeirantes que as datas previstas para a aplicação do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) estão mantidas, mesmo com o crescimento nos números da pandemia de coronavírus do país.

"O ENEM está preparado e vai acontecer presencialmente nos dias 17 e 24. Estamos trabalhando a respeito, já prevíamos o pior cenário para a aplicação da prova. Sabem quanto fica para aplicar uma prova como essa? Quase R$ 700 milhões. Neste ano, vai ser mais R$ 200 milhões. Alugamos mais salas de instituições, cada uma terá 50% de ocupação. Para uma sala em que cabem 40, vamos usar 20 lugares. Seguiremos o protocolo de biossegurança. Além do mais, o aluno que eventualmente na inscrição alegar que é diabético ou tem um problema cardíaco vai prestar em uma classe com 25% de lotação. O MEC não é insensível. Fora a compra de álcool em gel e EPIs. Se deixarmos, como querem alguns poucos, de aplicar esse exame, o prejuízo emocional a quem está se preparando para a prova o ano todo será muito grande", disse.

O ministro da Educação fez referência a um grupo de parlamentares, alunos e profissionais que defende o adiamento do exame alegando que, devido à pandemia, alunos da rede pública teriam uma desvantagem em relação aos alunos da rede privada, que podem ter maior acesso a computadores, internet e aplicativos para o estudo remoto.

"Hoje temos uma lei federal que é aplicada para que 50% das vagas em universidades federais sejam reservadas a alunos oriundos de escola pública. Fora as cotas. Não há desigualdade nem injustiça."

CONFIRA AQUI:

https://youtu.be/g04n4qhS4Eg