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Claro que não vou jogar água no chopp da comemoração da vacina. Foi um ato, além de simbólico, de esperança. Agora, vamos correr atrás de insumos da China para começar a fabricar vacinas aqui no Butantan e na Fiocruz e atingir a maior parte possível da população do Brasil.

São 210 milhões de almas que não podem passar pelo o que estão passando nossos irmãos de Manaus. Se não houver higiene pessoal (mãos limpas), distanciamento social e, principalmente, o uso de máscara, antes do ciclo completo da vacina, muita gente vai sofrer – ou morrer. Méritos da ciência, que venceu a vaidade de políticos que visam mais as eleições de 2022 do que salvar vidas humanas.

Para eles, parece mais importante a sua própria vida eleitoral. Mas, pelo menos, é melhor agir do que negar. Com a briga política, ficamos para trás na vacina. E em um péssimo momento, com o aumento de mortes que cobram suas contas das últimas eleições e festas de fim de ano. Para muitos, foi o último Réveillon.

Porém, como tudo o que é bom passa, o que é ruim também há de ir embora. Com a ajuda de DEUS – e de médicos, cientistas e enfermeiros –, vamos atravessar esse túnel de horror que parece não ter fim. Há uma luz, acredite, e use máscara. DEUS consegue ver além dela o seu rosto cansado e sofrido e vai te ajudar. Não perca a esperança, pois quem não a tem é apenas um esquilo andando por aí sem alma. Força, fé e atitude. Viva para salvar os seus e rezar pelos outros. Acredite.

Este texto foi originalmente publicado no METRO JORNAL